O catamarã é outro caso. Também é um lindo passeio, mas tem por objetivo primordial levar pessoas de um lugar a outro (no caso, Porto Alegre-Guaíba). O trajeto implora uma estação na zona sul de Porto Alegre, antes de cruzar para Guaíba, já que o canal de navegação passa junto à margem porto-alegrense e só cruza para chegar em Guaíba. Pode ser caro, mas não deixa de ser uma opção ao trânsito caótico da metrópole.
Muito bom descobrir que existem opções viáveis ao transporte rodoviário. Há várias teorias sobre o porque de andarmos somente de carro e ônibus. Teorias conspiratórias, algumas mais ou menos plausíveis. Envolvem desde o governo de Juscelino, passando por uma suposta máfia das companhias de ônibus e de transporte rodoviário de carga.
Mas o catamarã me lembra (e, quem sabe, a mais gente) que há estradas asfaltadas e também hidrovias e (já pensou?) ferrovias! Abre uma esperança e um precedente. Foi instalado um serviço bom, prático, com um preço compatível e que não parece sanguessuga (não cobra extra pelo estacionamento, por exemplo).
Sensacional. Fora a vista, de tirar o fôlego!
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Ouço o sujeito do corpo de bombeiros a explicar que, segundo a norma brasileira, a casa noturna não apresentava irregularidades significativas. Pois então, tenho uma novidade. A norma brasileira é ruim, não presta. E temos o vácuo de todas essas pessoas para provar. Será que é possível mudar a norma antes que mais alguém morra?
Houve incêndios catastróficos em casas noturnas nos Estado Unidos, na China e na Argentina. Todos nos últimos dez anos. Todos com mais de 100 mortos. Todos iniciados com sinalizadores ou shows pirotécnicos. Ninguém viu essas notícias antes?