segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A quem interessar possa

Desde que a Wó morreu, sinto uma necessidade infinita e insaciável de escrever. Não sei se alguma coisa dessas interessa a alguém, mas resolvi compartilhar alguns dos pensamentos que vem me ocorrendo nas últimas semanas. É também um espaço para que os amigos e parentes que não estão tão perto (ao menos fisicamente) fiquem sabendo mimos da vida privada das minhas filhinhas...


3 comentários:

  1. Oi, Drª mãe de duas pequenas e mulher de um grande.
    Encantado, em primeiro lugar, com a citação do velho Machado que, para mim (embora literatura diversa) é, ao lado de Camões, o maior escritor da Lígua Portuguesa de todos os tempos.
    Em seguida, com tuas "baixinhas", como tua mãe chamava a ti e à Sílvia. É maravilhosa a linguagem infantil.
    Mas quero ainda lembrar algo.
    São as coisa miúdas (para míopes), como as mais graúdas, as mais importantes a ver e sobre elas pensar. O átomo, desde a antiguidade grega com Demócrito, até a descoberta das partículas subatômicas (com a bela cogitação sobre se a radiação luminosa é ondulatória ou corpuscular) e o macrocosmo (o Universo é finito ou é ilimitado ou, como para Einstein, é os dois).
    Assim, saúdo teu blog, pois é mais importante pensar na Bisa voando que na teoria da linguagem infantil.
    Quanto ao gosto por escrever, deve ser hereditário. Contagioso, certamente, pois fazia tempo, até ler tuas linhas, que não sentia tanta vontade de escrever como aqui vês.
    Um beijo nas pequenas, um abraço para o grande e, para ti, o carinho do tio

    Paulo

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  2. Oi, Isabel
    Acabei de vir da missa ta tua Wó e da minha querida tia Wanda, onde gostaria de ter te dito pessoalmente o que vou dizer agora. Acho além do nome, da profissão e de ter tido a oportunidade de conhecer, conviver e amar alguém tão importante como a tia Wanda, temos outra coisa importante em comum: a capacidade e o prazer de escutar os pequenos. Sabemos que nossos dodóis ficam mais fáceis de suportar quando conseguimos ser assim. Um forte abraço! Biba

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  3. Oi, Biba...
    Não tive a oportunidade de conversar contigo após essas duas perdas imensas na nossa família... Algumas pessoas não precisavam partir, não é? (Ainda que seja egoísta querer que elas vivessem para sempre, porque sei que a vó Wanda, pelo menos, estava muito cansada nas últimas semanas). Fico com a imagem de todas aquelas cunhadas em um chá bem elegante em algum lugar desconhecido para nós, e esta imagem me consola... A Wó Wanda e a Tia Cústi sentadas lado a lado botando as fofocas celestes em dia...
    Espero poder estreitar laços com essa minha colega de nome e de profissão.
    Quem sabe organizamos um "chá das cunhadas" - a terceira geração...
    Um beijo,
    Bebel

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