domingo, 22 de abril de 2012

Rosário

Hoje, uma bela manhã de abril em Porto Alegre, fui prestar um concurso público. O meu local de prova era no Colégio Rosário, minha "alma mater". Acho que fazia uns 15 anos que não entrava lá. Tudo muito mederno e com um visual todo diferente. Agora chamam de Colégio "Marista" Rosário. Quando eu estudava lá, era só o Rosário. O piso é o mesmo, o bar fica no mesmo lugar, possivelmente com as mesmas pessoas dentro. A sala dos professores continua no mesmo igual, mas chama-se "espaço dos educadores" ou qualquer coisa mais modernosa do que "sala dos professores". Tive vontade de explorar o ambiente, mas os fiscais não gostaram muito da ideia de alguém circulando pelas áreas de prova depois de ter terminado. Quando eu fiz o Segundo Grau (hoje chamam de Ensino Médio), o colégio tinha meio que cara de escola pública. Tanto, que uma vez eu participei de filmagens de um comercial do Governo do Estado que cantava as maravilhas do ensino público gaúcho. Filmaram no Rosário, católico e bem pago. Uma fraude. As coisas funcionavam, mas tinha só quadro-negro e giz em todas as salas, cadeiras e mesas de madeira com tampo de fórmica, e a grande novidade eram os ventiladores de teto. O maior avanço da tecnologia era um sistema de som em todas as salas. Para assistir a vídeos, íamos para a sala 30, que era equipada com uma super TV de 29 polegadas. A grande conquista do GER (Grêmio Estudantil Rosariense) havia sido os armários para os alunos do Terceirão, que tinham aula de manhã e de tarde. Ainda assim, o que mais importava era de altíssimo nível: a qualidade do corpo docente. Nada era muito metido a besta. Hoje, tudo arrumadinho, com cara de que um marqueteiro andou por lá. TV de plasma em todas as salas, ar condicionado, cadeiras acolchoadas, quadro interativo eletrônico, quadro branco para escrever com canetas... Espero que os professores continuem bons como há 18 anos, quando me formei.

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Play list da Luísa:
1. Cinco Patinhos
2. Marcha Soldado
3. Borboletinha
4. Dona Aranha
5. Chapeuzinho de Maillot
6. Allah-la-o
7. Boi da Cara Preta
8. Indiozinhos
9. Old McDonald had a farm
10. A história da "semente"

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Chegamos há pouco de uma festa de aniversário da amiguinha da Luísa, que completou 3 anos. No salão do edifício onde a menina mora, com direito a todos os colegas da creche, escorregador inflável, cama elástica e piscina de bolinhas. Cansativo para a mamãe, mas eles brincaram até à exaustão. Gosto deste tipo de festa: docinhos feitos em casa, bolo feito pela avó, sem grandes efeitos pirotécnicos. As crianças não sentiram a menor falta dos brinquedos eletrônicos presentes nas casas de festa que são alugadas por aí. Aos 2 e 3 anos, estavam muito mais interessadas em correr como loucas, sem objetivo definido. Além disso, tinha balão. E podia pegar e brincar com os balões durante a festa! Até a Joana entrou na piscina de bolinha e brincou com uma coleguinha dela (irmã menor de um coleguinha da Luísa). Voltamos para casa todas exaustas (mamãe e filhinhas, porque o papai não se presta a frequentar os aniversários), mas felizes. E foi muito bacana poder conversar com as mães dos amigos das minhas filhas. Agora, no seu terceiro ano de creche, estou começando a conhecê-los melhor. 
Neste domingo à noite, me consola a ideia de que só faltam 5 dias para o final de semana.

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