Ontem poderia ter levado as meninas no seu primeiro baile de carnaval, no Palácio de Verão. Só que a piscina era bem mais convidativa do que o baile, dado o calor insano que fazia. Ficamos todos mergulhados dentro da água, piscina ou lagoa. Inclusive a Joana. No salão do restaurante, as crianças chegavam fantasiadas para o baile. Metade era odalisca e a outra metade era havaiana. Uma ou outra bailarina. Os meninos, todos, literalmente, que eu vi, fantasiados de homem-aranha ou batman. Vários de sunga e máscara. Além da capa, lógico. Luísa tinha uma linda máscara de carnaval que a vovó levou outro dia, mas a fantasia de banhista dentro da água era muito melhor. Ainda haverá muitos carnavais para elas pularem.
Retornamos ontem para Forno Alegre. Cascatas de chuva na estrada e nenhuma gota na cidade (ao menos na Cidade Baixa). Quisemos fugir do trânsito e antecipamos nossa volta. Mesmo assim, free-way cheia (de água e de carros)
E agora, cá estou eu a digitar estas palavras, lembrando do Vinícius de Morais:
"A felicidade do pobre pareceÉ, este ano me fantasiei de mãe durante o carnaval. Pena que tudo se acaba na quarta-feira, quando volto a ser a mulher-bombril: mil e uma utilidades. Inclusive, mãe.
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta-feira"
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