quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Leite

Chegamos há pouco em Osório. Viemos passar o Ano Novo aqui. O marido, em recesso do judiciário federal, empacotou tudo, carregou o carro e foi me buscar no trabalho no final da tarde. Quase 3 horas depois, chegamos aqui. Eu não consigo descrever o tamanho do meu cansaço. Estar em Osório é maravilhoso. Só tenho muita saudade do tempo em que era criança e tudo o que eu tinha que me preocupar era com as roupas da minha mochila. Ser A Mamãe dá um pouco mais de trabalho. Luísa passou mal e vomitou na chegada à cidade. Mais 3 km e estaríamos em casa, mas o carro, a cadeirinha, toda a roupa dela, a minha e a do marido ficaram sujas. Coitadinha. Ela passando mal e eu pensando na trabalheira que teria. A única coisa boa é que o enjoo passou assim que ela terminou de vomitar e quando chegamos em casa ela já estava sorrindo e brincando.
Daí eu amamentei a Joana, desmontei a cadeirinha do carro, tirei o forro e lavei-o. Tinha que arrumar as camas, produzir algo para a Luísa comer, dar banho nas crianças e ir ao supermercado. Coube à Joana e a mim a parte do supermercado. Saímos às 8:40 de casa. E chegamos no Nacional 5 ou 10 minutos antes de fechar. É que em dia de semana, Osório é só uma cidade do interior, e o supermercado fecha às 9. Só abre até as 11 na sexta e no sábado, quando vira praia. Consegui comprar o básico: pão, patê, fruta, massa, shampoo, biscoito, suco e... esqueci do leite. Saí do caixa quase nove e meia, o super já tinha fechado. Entrei no carro e lembrei da droga do leite. Que espécie de mãe de família esquece de comprar leite? (aparentemente, uma espécie muito cansada) E agora, dirigia pela cidade, a caminho de casa. Nem dez horas e tudo estava vazio em plena quinta-feira (meu bairro em Porto Alegre parece um formigueiro nas quintas à noite, é como se o fim-de-semana já tivesse começado). Os outros supermercados fecham às oito. O Nacional é o grande, que fecha às nove. Parei em uma loja de conveniência do posto de gasolina e, quase emocionada, avistei o leite. Tinha até o Ninho da Luísa. Comprei os dois litros de leite mais caros da história bem a tempo, porque a loja do posto fechava às dez. Entrei no carro, botei os leites nas sacolas do Nacional e, missão cumprida, o marido jamais descobrirá que eu paguei R$3,00 por cada litro de leite.
Depois, ainda dei banho na Joana, amamentei-a novamente, coloquei-a na cama (Luísa já dormia quando eu cheguei), comi, tomei banho e encerro este dia muito cheio e cansativo com esta postagem. Não há nada melhora para desacelerar e botar os pensamentos em ordem do que escrever.
E à demain, que eu sigo em frente.

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