sábado, 12 de novembro de 2011

Então viemos passear em Bento Gonçalves. O marido joga num evento esportivo do seu trabalho e viemos de mala e cuia a acompanhar. Meus pais vieram também participar da indiada.
Tenho sentido uma preguiça infinita de sair de casa nesses últimos dias de licença-maternidade. Só de pensar em tudo o que tem que trazer já fico cansada. O hotel é legal, tem fazendinha, parreira, parquinho, espaço pra correr. Tem até berço. Mas a banheirinha ficou em casa de novo. E ainda não elaborei o "plano B" para o banho da Joana.
Pela manhã, chegamos no clube onde se realizam os jogos. Lindo parque, parquinho, tudo de bom. Mas o mundo não foi feito para crianças de fraldas e seus respectivos genitores. Não tinha fraldário, o boteco só vendia pastel e torrada e não tinha microondas. Se eu reclamei? Lógico que não, troquei fraldas em cima de uma mesa de ping-pong. A Luísa comeu torrada e biscoito recheado com suquinho sabor fanta uva. Tudo uma delícia. A Joana, tudo o que ela precisa está na ponta dos meus mamilos, não envolve microondas. Mas havia um exército de famílias tentando esquentar potinho Nestlé, esterelizar mamadeira, esquentar mamadeira. O máximo que conseguiram foi a água do chimarrão, a exatos 90 graus, para dissolver o leite em pó. Na secretaria do evento, a pergunta que mais se ouvia era:
- Onde é o fraldário?
O que me surpreende foi que nos foi enviado um e-mail com um questionário sobre se levaríamos crianças e que idade tinham. Descobri que havia uma previsão de 40 crianças entre 0 e 3 anos. Quarenta! Custava botar uma mesa limpinha com um colchão de ginástica em cima e um microondas? 
E querem fazer copa do mundo...

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