quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Ontem a Joana iniciou sua vida escolar. Como volto a trabalhar dia 30, dei início à sua adaptação na escolinha onde vai ficar. Adaptação da mãe, porque ela parece muito bem adaptada. Aos 3 meses, Joana vai para a escola.
E agora começa a gincana do leite. Como médica de família e pediatra, sou uma franca defensora do aleitamento materno exclusivo até os 6 meses. Infelizmente, o Instituto de Cardiologia e a Prefeitura Municipal de Porto Alegre não compartilham o meu ponto de vista. Assim, gozei de licença maternidade de 4 meses e não de 6 meses. Então eu vou ter que tirar o leite no meio da manhã e no meio da tarde, prejudicando o atendimento aos pacientes (paciência, ninguém mandou não me dar a licença completa...) Virei amamentá-la no intervalo de almoço, o que também faz parte da gincana. Então agora estou em fase de testes da bombinha para tirar o leite materno. Graças a esta maravilha da tecnologia suíça, demoro cerca de 20 minutos para extrair 150ml do leitinho da mamãe. É bom saber que ela receberá o meu leite e não alguma fórmula da Nestlé ou da Danone, mas nada substitui o aconchego do meu bebezinho a mamar no meu colo. Chuinf! Quero 6 meses de licença maternidade!

3 comentários:

  1. Reclamando de barriga cheia... Olha a realidade mundial ao teu redor. O Brasil não é a Suécia!

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  2. Só para ilustrar, olha os outros países da América Latina, África, Ásia e sul da Europa. O Brasil está bem na foto com 120 dias:
    http://en.wikipedia.org/wiki/Parental_leave
    Licença materinadade tem um custo (para o governo e para a economia) e nem todo mundo consegue pagar.

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  3. Concordo, nem Suécia nem Haiti! Mas que a Joana ia gostar de ficar mamando no colinho mais uns meses ia... E a Isabel também ia ficar mais feliz de ter a "Bebelzinha" dela em casa por mais tempo...

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